Como funciona a geração distribuída de energia?

AHEAD Empresarial • 30 de outubro de 2023

Como funciona a geração distribuída de energia?

Como funciona a geracao distribuida de energia

A geração distribuída de energia ocorre próximo ao consumo, usando fontes renováveis como solar e eólica. Reduz perdas na transmissão e promove sustentabilidade.

A geração distribuída de energia é um sistema em que a produção de eletricidade ocorre próxima ou no próprio local de consumo, ao invés de ser gerada em grandes centrais elétricas distantes e transmitida por longas distâncias. Esse modelo permite a utilização de diversas fontes renováveis, como solar, eólica e biomassa, e tem se mostrado uma alternativa sustentável e economicamente viável para atender à crescente demanda energética.


Uma das principais vantagens da geração distribuída é a economia proporcionada na infraestrutura de transmissão e distribuição de energia. Como a energia é gerada perto de onde será consumida, há menos perdas na transmissão e uma menor necessidade de investimento em linhas de transmissão. Além disso, ao permitir que consumidores se tornem produtores, cria-se um sistema mais resiliente e menos dependente de grandes usinas, tornando o fornecimento de energia mais estável e confiável.


Outro benefício relevante é a contribuição para a sustentabilidade. Ao incentivar o uso de fontes renováveis, a geração distribuída reduz as emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. Além disso, ao descentralizar a produção de energia, o sistema se torna menos vulnerável a interrupções massivas, garantindo uma maior segurança energética.


A geração distribuída de energia representa uma transformação no paradigma tradicional de geração e distribuição de eletricidade. Com benefícios econômicos, ambientais e de resiliência, é uma tendência crescente que desempenha um papel crucial na modernização e sustentabilidade do setor energético.

Quais são as principais modalidades de geração distribuída?

A geração distribuída de energia tem ganhado cada vez mais destaque no cenário energético mundial, principalmente devido ao interesse crescente em fontes renováveis e à busca por eficiência energética. Dentro desse contexto, surgem diversas modalidades de geração distribuída, adequadas a diferentes necessidades e contextos.


Uma das modalidades é a geração para consumo próprio, na qual o produtor gera energia para atender totalmente ou parcialmente às suas necessidades, sendo possível, inclusive, vender o excedente para a rede. Outra modalidade é o autoconsumo remoto. Nesse modelo, a energia gerada em um local pode ser utilizada para compensar o consumo em outro local sob o mesmo titular. Há também a geração compartilhada, que permite que diversos consumidores se unam em consórcios ou cooperativas para investir e aproveitar os benefícios da energia gerada. Por fim, temos a modalidade de múltiplas unidades consumidoras, onde uma única instalação de geração distribuída atende a várias unidades, como em condomínios.


O avanço tecnológico e a redução dos custos de instalação têm tornado a geração distribuída uma opção cada vez mais viável e atraente para consumidores e investidores. Estas modalidades oferecem flexibilidade e otimizam o uso de recursos, representando um passo importante para um futuro energético mais sustentável e eficiente.

Quem pode ter geração distribuída?

A geração distribuída de energia é um modelo que permite a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis mais próximas ao ponto de consumo. Esse sistema é acessível a uma ampla variedade de consumidores. Sejam eles residenciais, comerciais, industriais ou rurais, todos têm a possibilidade de instalar sistemas de geração de energia em suas propriedades, como painéis solares fotovoltaicos ou pequenas turbinas eólicas, e se beneficiar da redução na conta de luz.


Além disso, a legislação brasileira, por meio da Resolução Normativa ANEEL nº 687/2015, estabeleceu regras que facilitam a conexão desses sistemas de geração distribuída à rede da distribuidora local. Com essa regulamentação, os consumidores que geram sua própria energia podem fornecer o excedente para a rede elétrica e obter créditos que podem ser utilizados para diminuir a conta de energia dos meses subsequentes.


Importante destacar que para se ter um sistema de geração distribuída é necessário seguir certos procedimentos técnicos e regulatórios, como a homologação do sistema junto à distribuidora local. Além disso, o investimento inicial pode ser relativamente alto, mas os benefícios no médio e longo prazo, como a economia na conta de luz e a valorização do imóvel, tornam o investimento atrativo para muitos consumidores.

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